18 de janeiro de 2017

Relicário de Concreto - Ocupação Artística Canhoba



"A fábrica ainda faz barulho. Ainda agita e movimenta esta cidade. 
Nossa cidade. Todas as cidades. "


Relicário de Concreto do Grupo Pandora de Teatro

Curta temporada - Sábados de Fevereiro
Dias: 04, 11, 18 e 25/02
Horário: 19hrs

ENTRADA GRATUITA!

Classificação: Livre / Duração: 75 min
40 lugares

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Local: Cine Teatro Pandora - Ocupação Artística Canhoba
Endereço: Rua Canhoba, s/n – ao lado do nº 333 na Praça Canhoba, próx. à caixa d’ água em Perus, São Paulo/SP.
(Linhas de ônibus: 8055/10, 8014/10, 888P/10 ou 8055/51)

Sinopse: Jovem procura emprego em uma fábrica de cimento, vê-se enredado por uma atmosfera de sonho e memória, onde cenas de um passado não muito distante irão misturar-se à suas angustias e preocupações modernas. Passado e presente apresentam-se em uma única trajetória lírica, poética, onde a dualidade Queixada/Pelego é extrapolada em cenas e fragmentos de uma complexa rede de relações.

Criação: Grupo Pandora de Teatro
Encenação: Lucas Vitorino
Dramaturgia: Vince Vinnus
Elenco: Caroline Alves, Diego Meshi, Lucas Vitorino, Rodolfo Vetore, Thalita Duarte, Wellington Candido e Wesley Costa.
Cenografia e figurino: Grupo Pandora de Teatro
Operador de som e luz: Lucas Vitorino
Produção Executiva: Thalita Duarte

Espetáculo inspirado nas memórias dos trabalhadores da Fábrica de Cimento Portland Perus e de uma de suas lutas em particular: a "Greve dos Queixadas", que teve duração de sete anos entre 1962 e 1969, até hoje considerada um marco da memória da cidade de São Paulo. Fundada em 1926, a Portland Perus foi a primeira fábrica de cimento com produção em larga escala no Brasil, contribuindo diretamente na construção das metrópoles brasileiras em meados da segunda metade do século XX e continuou em atividade até meados da década de 1980. Hoje a Fabrica sofre a degradação natural do tempo e o abandono por parte de seus proprietários. Tombada como Patrimônio Histórico em 1992, há mais de 30 anos diversas iniciativas populares de unem para revitalizar o local, transforma-lo em um Centro de Cultura e Memória do Trabalhador e não deixar que esta memória se perca.

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