"A fábrica ainda faz barulho. Ainda agita e movimenta esta cidade.
Nossa cidade. Todas as cidades. "
Relicário de Concreto do Grupo Pandora de Teatro
Curta temporada - Sábados de Fevereiro
Dias: 04, 11, 18 e 25/02
Horário: 19hrs
ENTRADA GRATUITA!
Classificação: Livre / Duração: 75 min
40 lugares
Venha fortalecer esta ocupação artística e nos dê uma força na divulgação, convide seus amigos.
Local: Cine Teatro Pandora - Ocupação Artística Canhoba
Endereço: Rua Canhoba, s/n – ao lado do nº 333 na Praça
Canhoba, próx. à caixa d’ água em Perus, São Paulo/SP.
(Linhas de ônibus: 8055/10, 8014/10, 888P/10 ou 8055/51)
Sinopse: Jovem procura emprego em uma fábrica de cimento,
vê-se enredado por uma atmosfera de sonho e memória, onde cenas de um passado
não muito distante irão misturar-se à suas angustias e preocupações modernas.
Passado e presente apresentam-se em uma única trajetória lírica, poética, onde
a dualidade Queixada/Pelego é extrapolada em cenas e fragmentos de uma complexa
rede de relações.
Criação: Grupo Pandora de Teatro
Encenação: Lucas Vitorino
Dramaturgia: Vince Vinnus
Elenco: Caroline Alves, Diego Meshi, Lucas Vitorino, Rodolfo
Vetore, Thalita Duarte, Wellington Candido e Wesley Costa.
Cenografia e figurino: Grupo Pandora de Teatro
Operador de som e luz: Lucas Vitorino
Produção Executiva: Thalita Duarte
Espetáculo inspirado nas memórias dos trabalhadores da
Fábrica de Cimento Portland Perus e de uma de suas lutas em particular: a
"Greve dos Queixadas", que teve duração de sete anos entre 1962 e
1969, até hoje considerada um marco da memória da cidade de São Paulo. Fundada
em 1926, a Portland Perus foi a primeira fábrica de cimento com produção em
larga escala no Brasil, contribuindo diretamente na construção das metrópoles
brasileiras em meados da segunda metade do século XX e continuou em atividade
até meados da década de 1980. Hoje a Fabrica sofre a degradação natural do
tempo e o abandono por parte de seus proprietários. Tombada como Patrimônio
Histórico em 1992, há mais de 30 anos diversas iniciativas populares de unem
para revitalizar o local, transforma-lo em um Centro de Cultura e Memória do
Trabalhador e não deixar que esta memória se perca.
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